Minha lista de blogs

Powered By Blogger

Pesquisar este blog

Finanças

Como organizar suas dívidas?

Dívidas fazem parte da vida da maioria dos brasileiros. Entretanto, desespero não leva a nada. O melhor a se fazer é organizar as dívidas por ordem de prioridade, visando pagar menos juros e não cair na inadimplência, o que pode fazer a situação de endividamento virar uma bola de neve.
Para se livrar das dívidas, descubra, primeiramente, para onde está indo cada centavo do seu dinheiro. Com isso, veja se está cometendo exageros e adeque o seu padrão de vida à sua realidade financeira. A partir daí, foque nas dívidas e marque uma visita ao gerente do banco para uma conversa franca e direta.
O mais urgente são as dívidas do cartão de crédito. Por falta de educação financeira, muitas pessoas se perdem e acabam não tendo condições de quitar, cometendo um dos erros mais graves: pagar a parcela mínima da fatura, que possui juros altíssimos e extorsivos, na casa dos 14% ao mês.
Se esse for o seu caso, busque um acordo com a operadora do cartão de crédito para liquidar os débitos. Em vez de se endividar para pagar outra dívida, poupe a quantia necessária, investindo em algum fundo, que fará os juros trabalharem a seu favor.
Outra situação que pode levar o devedor ao total descontrole de suas finanças é o cheque especial, com juros que podem chegar a 9,2% ao mês. Se não tiver o dinheiro para quitar o que deve, procure uma linha de crédito que não alongue o prazo de quitação e que tenha juros inferiores a 2,5% ao mês.
Mas, se a sua situação está pior, e o seu nome foi parar na lista devedores do SPC e Serasa, aqui vão algumas dicas:
·         Faça um diagnóstico da sua vida financeira;
·         Registre o que você ganha e as despesas que são prioritárias, durante 30 dias, para saber o destino do seu dinheiro;
·         Estruture o seu orçamento financeiro, para, só depois, procurar o seu credor e propor uma negociação ou até mesmo a quitação da dívida;
·         Resolva o problema sem intermediários: vá, pessoalmente, até a loja onde comprou o produto ou tente negociar com o setor administrativo ou jurídico da empresa.

1.    Fazer o diagnóstico financeiro anualmente;
2.    Ter no mínimo três sonhos (curto, médio e longo prazos);
3.    Elaborar um Orçamento Financeiro mensal;
4.    Poupar mensalmente parte do que ganha para os sonhos;
5.    Gastar menos do que ganha;
6.    Ter limites de cartão de crédito inferiores a seus rendimentos;
7.    Não usar cheque especial, se possível, não ter;
8.    Manter reservas para situações emergenciais;
9.    Distinguir o que é essencial do supérfluo;
10. Comprar sempre à vista e com desconto.


É hora de construir riqueza

”O investidor que se educa para investir melhor e vai atrás de produtos eficientes colhe bons resultados agora e não deixa de colher nos períodos de ganhos magros, pois adquire o hábito do bom investimento.”
A taxa básica de juros, nos atuais 11% ao ano, esfria a economia do Brasil, mas é um alívio para poupadores que não vinham encontrando alternativas melhores que a caderneta de poupança. Não deveria ser. Juros altos são ruins para qualquer economia, pois desestimulam o poupador a colocar seu capital para trabalhar. Juros altos também nos levam a uma atitude acomodada nos investimentos, com excesso de conformismo com os ganhos ilusoriamente elevados e falta de atenção a oportunidades que os mercados recessivos sempre trazem.
Quanto mais o governo eleva os juros, percebe-se que mais os investidores inexperientes voltam a se contentar com investimentos pouco eficientes, como fundos de renda fixa com taxas de administração elevadas ou CDBs com rentabilidade relativamente baixa. Ingenuamente, muitos acreditam que ganhar da caderneta de poupança é sinal de eficiência. Em cenário de juros elevados, não basta ganhar da poupança. É preciso garantir, nesses períodos, os ganhos que, no longo prazo, compensem os baixos resultados dos períodos de juros baixos.
A alta dos juros não deve ser comemorada. Os produtos de renda fixa que eram mais eficientes nos períodos de juros baixos continuam os mais eficientes agora. Há alguns meses, alguns conseguiram ganhos reais melhores ao investir em títulos públicos ou em fundos com taxas mais baixas em butiques de investimento. Outros foram atrás de CDBs de bancos de segunda linha, enquanto os mais endinheirados colheram frutos em letras de crédito e letras financeiras. Todos esses produtos proporcionam ganhos próximos da taxa básica de juros (a Selic), mas exigem do investidor um pouco mais de trabalho.
Erram aqueles que voltam a produtos pouco eficazes, apenas com ganhos acima da poupança. Ao fazer isso, colhem frutos agora, mas se frustram com a dificuldade de obter ganhos nos períodos de juros baixos. Acredite: a economia sempre foi cíclica, e a volta dos ganhos reais baixos é apenas questão de tempo. O investidor que se educa para investir melhor e vai atrás de produtos eficientes colhe bons resultados agora e não deixa de colher nos períodos de ganhos magros, pois adquire o hábito do bom investimento.
O momento é bom para a renda fixa. Quanto mais altos os juros, mais dilatadas serão as diferenças entre bons e maus produtos. Para quem poupa pensando no longo prazo, pequenas diferenças trazem variações incríveis nos saldos multiplicados ao longo dos anos. Por isso, o tempo dedicado à pesquisa e à burocracia adicional certamente será bem recompensado. Não desperdice essa oportunidade. A hora de construir riqueza é agora.



Ano novo, vida nova.



A melhor maneira de viver esse ano, é começando eliminar as dívidas.
Se é o seu caso, vamos ensinar a melhor forma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário