Parte 2 – Cartões de Créditos
O uso do cartão de crédito é a melhor maneira de perder o controle das contas. Não que ele não seja necessário. Porém é preciso saber usar o cartão de crédito.
Um exemplo, na compra de uma mercadoria, o preço à vista é o mesmo que dividido em 6 vezes no cartão. Nesse caso, se a loja não der desconto no pagamento à vista, não vale a pena comprar em dinheiro e sim no cartão, mas nunca esquecendo que terá uma prestação nos próximos 6 meses. O melhor negócio nesses casos é pesquisar antes de comprar no primeiro lugar que entrar.
Comprar no cartão de crédito sem ter a certeza de que terá o dinheiro para quitar a dívida no total da fatura, evitando pagar o mínimo é a melhor forma de não se endividar. O cartão de crédito tem a maior taxa de juros e pagando somente o valor mínimo da fatura, pode gerar nos próximos meses uma bola de neve, que a pessoa não terá condições de quitar.
Os cartões de créditos dão vantagens que a primeira vista parece vantajosa. Recebi uma carta do cartão de crédito, me oferecendo um saque no valor R$ 1.800,00, que posso pagar em 6, 12, 18 ou 24 meses.
Se eu resolver retirar essa quantia e pagar em 24 vezes, o valor da prestação é de R$ 132,31. Ou seja, retirei R$ 1.800,00 e vou pagar no final de 24 meses o valor de R$ 3.175,44. Vou pagar no final um valor a mais de R$ 1.375,44.
Se eu pegar o valor de R$ 132,31 e depositar na poupança todos os meses, durantes 2 anos, que completa 24 meses, terei R$ 3.445,57, com taxa real de rendimento da aplicação 0.7022% ao mês, e o que é melhor sem dívida. Livre para eu fazer o que realmente quero.
Por isso é sempre melhor pensar antes de comprar muito no cartão de crédito ou retirar valores que os bancos oferecem. As taxas são altas e não vale a pena. Use o cartão de crédito com consciência.
Próximo capítulo – Cheque especial.
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